quarta-feira, 6 de junho de 2007

Auto-indulgência

Já sei muito bem que a capacidade de amar é a condição básica da existência humana. Mas pondero até que ponto devemos aguçar a autocrítica e questionar o amor que sentimos, nossa maneira de amar.

Muitas vezes uma pitada de auto-indulgência, freqüentemente subestimada, se transforma no ingrediente que falta para temperar a receita mais simples de felicidade e satisfação pessoal.
Afrouxe o cinto da autocrítica, permita-se ser humano, seja humano consigo mesmo. A bravura que torna possível um ato de auto-indulgência, certamente também é capaz de fazer com que nos libertemos de fantasmas emocionais.
Uma corrida desesperada em busca do amor, ou qualquer se seus pressupostos representantes, pode levar a cegueira emocional.
Por outro lado, a incredulidade no poder de um sentimento de amor é a negação do poder criador e da própria natureza humana.
Mais que questionar e analisar o amor e preciso permitir-se sentir e respirá-lo antes de tudo.
Porque SENTIR É ACREDITAR, acreditar é VIVENCIAR, vivenciar é AMAR e amar...AMAR É A MAIOR DE TODAS AS DÁDIVAS...

leve na mala uma pitada de auto indulgência

Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigada.A sua mensagem caiu como uma luva, uva, vinho. E isso ai, saboreio essa mensagem com um bom vinho de Bourgogne. Acredite!