domingo, 14 de setembro de 2008

Faz um ano

A carta de intenções que começou no Hoffman foi ficando longa e com mais metas. As intermináveis horas cruzando oceanos são ideais para ler, reler e reescrever tudo que sinto e absorvo nessas experiências. Caramba! Como passou rápido. Faz quase um ano que fiz algumas modificações e é incrível como só chegamos onde realmente acreditamos merecer chegar! Essa reedição mais recente foi justamente voltando do encontro em Marrakesh e após a solitária comemoração na Plaza Mayor. E pra variar estava a 10.000 m de altitude, curtindo meu mp3 e vendo o sol se por no Atlântico.

Então começa uma nova era. Não existem mais segredos, todas as respostas que nunca foram imaginadas aparecem claras agora, na vasta amplitude e complexidade da mente humana, da minha mente, embalada pela genialidade simplista de Sivuca.

Quando me tornei plenamente consciente da minha própria genialidade passei a respeitar a banalidade dos questionamentos simples da vida. O que vou ser quando crescer, o que vou estudar, onde vou trabalhar.

O universo vinha batendo a minha porta a 37 anos e nas vezes em que alcancei a maçaneta e permiti sua maravilha, foi simplesmente obra do impulso e acaso manifestado de forma aleatória.

Vou saboreando tudo e percebo bem que o velho e sábio Bob já sabia do poder das boas vibrações. Na sequência escuto Ben reafirmando – Com minhas próprias mãos vou mudar o mundo, melhor ainda, diria com minha própria mente vou moldando meu futuro e delineando as ações do presente, embalado sempre pela musicalidade da poesia e não diretrizes filosóficas.

C-21 Brasil já é uma realidade, incontestável como o princípio de sustentação baseado na velocidade e pressão que carregam esse Boeing sobre o Atlântico. Na ida era um mero sonhador, mas na aterrissagem já o mais novo franqeuador brasileiro. Mas vou desfrutar cada passo dessa trajetória. Conquistando e celebrando cada metro, cada pôr do sol, cada manhã ouvindo as ondas. Na mesma carona do princípio que mais uma vez me sustenta no ar, a velocidade e direcionamento, aplicado ao veículo adequado é certeza de decolagem.

E podemos até recolher o trem de pouso e preparar para a subida rápida como quem foge do caos urbano que se espalha nas cercanias de CGH.

Set/2007


Leve na mala sua carta de intenções!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Pequeno Dicionário do Aborígine

M

Merecimento: 1-Resultado direto de nossa crença – creio logo acontece! 2 – Resultado da capacidade de acreditar no que se quer do ponto de vista de achar-se verdadeiramente merecedor. 3 – Tudo aquilo determinado pelo próprio ser humano, para ele mesmo. 4 – Capacidade de visão futura alinhada com valores próprios, com a crença no achar-se merecedor e atitudes coerentes com esse pensamento.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Marco - levantar âncora

Já que não deu pra escapar do trânsito infernal da sexta-feira paulistana, voltei no tempo e lembrei de quando estava aprendendo a pilotar nos pequenos Tomahawks da Californa Aviation, que mal agüentavam levantar vôo comigo e um instrutor mais pesadinho. "Santa Monica tower - toamhawk two five one niner november ready for take off with a right turn at the shore line"

Percebi que no final dos anos 80, carregava muito menos peso do que os kilinhos a mais que carrego hoje.

Prisioneiro da Av. Brig. Faria Lima- ao invés de ouvir o radio, desliguei e ouvi a voz interna:

Uma infinidade de pequenos detalhes;

Pequenos apegos, enganchados em meu ego;

Causando um arrasto aerodinâmico;

Que muitas vezes não me deixa decolar e chegar onde quero.


E quando voltei ao escritório percebi que tinha tanto penduricalho que mal consegui entrar no elevador.


Leve na mala um ego que caiba num porta moedas.

sábado, 10 de maio de 2008

Cicatrizes do Aborígine



Interessante ver como conceitos que vou aprendendo ao longo das vivências em Fóruns, Congressos e Workshops vão encaixando na minha filosofia de vida.

Assumir riscos e responsabilidade pelas conseqüências é o que faz a diferença no que levamos a diante como crescimento.

Percebo que se continuo correndo os mesmos riscos é porque ainda não aprendi tudo que preciso aprender com essas experiências. Nem chega a ser masoquismo porque a dor é um excelente instrumento de aprendizado.

Já li por aí que a dor é inevitável mas que temos controle sobre a intensidade e extensão do sofrimento.

Penso que nem toda dor é sofrimento, principalmente aquela que nos traz auto-conhecimento, exâme de consciência, crescimento espiritual e libertação de vícios.

A dor pode catalisar o processo de aprendizado nos levando a novos patamares e, assim como a solidão, tem seu papel em nossa existência.

Não sou viciado em solidão ou escravo da dor. Não dependo de solidão e tampouco do sofrimento para crescer, apenas procuro ver utilidade neles.

O velho Mené já dizia; “tire do sofrimento o máximo de ensinamento suportável” , mas tem gente que procura ter aprendizado buscando o máximo de sofrimento suportável. Isso sim é masoquismo.

Prefiro até mudar essa máxima menescaliana e dizer que devemos tirar da dor o máximo de ensinamento suportável e perdoar a nós mesmo ou a outros que nos causaram dor para nos vermos livres do sofrimento que a mágoa e ressentimento trazem.

Em Natureza Selvagem, a personagem chega ao isolamento total e a beira da morte pra concluir que a felicidade só é verdadeira quando ela é dividida com outras pessoas, que o verdadeiro sentimento de amor só vem quando aprendemos a perdoar e que felicidade não está necessariamente associada a um relacionamento amoroso/sexual.

Então, ser feliz de verdade é compartilhar, perdoar e aprender. A dor ao longo desse caminho pode ajudar muito se soubermos evitar o sofrimento.

Quando analiso bem de pertinho vejo que grande parte de meu sofrimento quase sempre esteve ligado à falta de perdão a quem me causou dor (inclusive o aborígine que aqui escreve). A dor provoca reações ligadas ao ódio, ressentimento, mágoa e vingança, sentimentos que causam o verdadeiro sofrimento e que só curam com o perdão.

O aborígine então procura não mais sofrer com a dor, aproveita a oportunidade para aprender com ela, perdoa quem lhe infligiu dor, compartilha sua felicidade e vive feliz de verdade! Sozinho ou bem acompanhado!

O instinto aborígine impulsiona e me leva a continuar correndo riscos, vivendo mais, sentindo as dorzinhas catalisadoras, procurando sempre perdoar, aprendendo sempre...inclusive a dividir.

E as cicatrizes estão aí para eternizar as experiências e me lembrar por onde andei, o espelho do meu céu.

"Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu." - Fernando Pessoa


Leve na mala cicatrizes do aprendizado!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Marco - Antenas ligadas

Hoje é mais um marco da percepção do óbvio que andava passando batido.
Que bom que tropecei no Drummond essa manhã e parei pra pensar.
" Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros."

pestençãobestado!!

Leve na mala as orelhas junto com os ouvidos!

sexta-feira, 7 de março de 2008

Papo Cabeça de Aborígine


Já cheguei a pensar que encontrar a pessoa a ideal significasse o começo de uma viagem tranqüila, sem turbulência. Tenho a sorte de poder dizer que vivi experiências variadas para chegar a conclusão de que muitas dificuldades nos relacionamentos estão sim ligadas a falta de amor, respeito, amizade e admiração. Mas percebi que mesmo que tenhamos tudo isso, e arrisco a dizer que é justamente por isso, que em meio a todos esses sentimentos bons surge a conexão poderosa que nos faz querer dividir cada vez mais com nosso par, buscar intimidade, conhecer medos , desejos e todas as loucuras. Ou seja, encontrar o par ideal significa justamente iniciar uma caminhada excitante, de aprendizado contínuo e intenso.
Falo sempre nos meus workshops que “Não há crescimento na zona de conforto nem conforto na zona de crescimento” toda turbulência é um sinal de alguma forma de aprendizado, de crescimento. A busca pelo equilíbrio constante, mas não estático entre o Caótico e o Cósmico é o caminho.

Dividir sentimentos, medos, emoções sonhos e pensamentos nos levam com certeza por um caminho muitas vezes turbulento que nos tira da zona de conforto como uma montanha russa, com seus altos e baixos e adrenalina enebriante.
Sair da zona de conforto deve ser um ato voluntário, consciente, representa um risco que corremos quando amadurecemos o suficiente para saber que as recompensas são maravilhosas. Significa buscar novos patamares de compreensão e percepção da vida a dois. E acredite – vale muito a pena!

A recompensa é uma evolução contínua e energizante. A sinergia provocada por essa atitude de compartilhar vencendo todo medo é que considero o tempero, a constante reengenharia do relacionamento que dura uma vida.

É lógico que o Pacote Completo vem cheinho de turbulência e desafios e é por isso mesmo que é completo. Ele nos compele a mudar e buscar cada vez mais intimidade com nosso par.

O velho Mené já dizia desde que me entendo por gente: “Só respeitamos quem admiramos e só amamos de verdade quem respeitamos”. Mas acredito que devemos arrumar a própria casa e primeiro buscarmos admiração por nós mesmos e então, naturalmente, passaremos a respeitar a pessoa que vemos no espelho e, respeitar-se é sem dúvida uma prova de amor por nós mesmos.
Quem ama a si mesmo sinceramente sabe se respeitar porque admira suas próprias qualidades e sua própria essência.

E com a casa arrumada fica tão mais fácil deixar a pessoa amada entrar. Mas nosso modelo atual de vida em sociedade tem valores tão invertidos que demoramos décadas para arrumar nossas emoções e o fato é que não devemos esperar.

O relacionamento ideal é
então, aquele que nos fortalece nesse amor próprio e que nos ajuda nessa caminhada em busca de auto admiração e respeito.

Não se deve passar a vida toda tentando arrumar a casa para ter o relacionamento ideal, o importante é fazer com que o relacionamento ajude também a compreensão do amor próprio e não sua destruição.

Leve na Mala uma pitada de turbulência.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Aborígine "mudeeeeerrrno" - Ser "planejante"



Um dos momentos marcantes de 2007 foi o trabalho com a Jo que me impulsionou a criar o blog. Assim que a vivência e aprendizado do Fórum de Aracajú começaram a assentar na cachola coloquei algumas idéias sobre “viver não é preciso” e terminei com um “to be continued” para falar justamente de valores. Não escrevi antes porque primeiro precisava testar alguns conceitos pessoalmente de forma mais audaz, segundo porque faltava compreender melhor a questão do valor verdadeiro individual.

Nesse meio tempo, avaliei meus valores, reafirmei alguns, abandonei outros e reformulei minha lista. O realinhamento das ações, valores e pensamentos é um processo em andamento... e não tem sido fácil. Mudar para São Paulo, começar um novo negócio e vivenciar situações completamente novas provocaram um grande furacão minha vida. Mas ao mesmo tempo reafirmaram o poder de um planejamento simples de vida que nos permite enxergar no futuro que queremos. Agora que realmente moro em Sampa e que a Century 21 é uma realidade posso descrever em detalhe o processo.

Pensamos, sentimos e fazemos coisas todos os dias e muitas vezes nem atentamos para a íntima ligação entre essas rotinas em nossas vidas e nossos valores.

O que pensamos e sentimos algumas vezes não está alinhado com o que falamos e fazemos e por isso nem tudo sai do jeito que pretendemos.

O processo lógico do cérebro consiste em organizar idéias, levantar as vantagens e desvantagens, considerar algo e ter uma opinião ou preocupação.

Muito do que sentimos e vivenciamos emocionalmente está ligado ao alinhamento de valores, sentimentos e ações que podem nos trazer satisfação ou descontentamento.

A aceitação de quem realmente somos por parte das pessoas que amamos ou interagimos é baseada numa análise feita de nossos atos e palavras.

Consistência entre no que pensamos, sentimos e fazemos é que revelará ao mundo nossas verdadeiras intenções.

E quais são nossas intenções?

Em que baseamos nossos pensamentos, sentimentos, ações e palavras?

Como sabemos no que pensar, sentir ou fazer?

De que maneira podemos nos portar como pessoas completas e consistentes?

Acredito que planejamento pessoal é apenas uma ferramenta para clarear nosso caminho e deve ser primariamente fundado em crenças e valores.

Definir essas crenças e valores torna o planejamento um pouco mais trabalhoso, já que envolve um processo de auto análise sobre aspectos de nossa vida que muitas vezes não paramos para pensar.

Quando falo de valores me refiro aos conceitos, princípios e padrões que guiam nossas decisões e ações. Eles devem ser de livre escolha e não impostos por família, sociedade ou cultura. Devem ser duradouros e não apenas conveniência momentânea. Não temos vergonha deles e falamos para as pessoas quais são nossos valores. E finalmente, praticamos nossos valores constantemente. Mas cabe lembrar que valores não precisam ser imutáveis, podem transcender, serem modificados ou abandonados a medida que vamos vivenciando-os.

Uma vez definidos nossos valores individuais, podemos olhar quem somos no presente, como agimos e como nos sentimos, para então, verificar se esses valores estão alinhados com quem somos, como agimos e como nos sentimos.

Caso percebamos algo que não está alinhado, com certeza encontraremos um ponto de conflito. Então, modificar a nossa maneira de agir e pensar, ou, modificar o valor em questão certamente resolverá o conflito.

Meus atos condizem com meus valores? Quais ações violam meus valores?

Perguntas simples que ajudam a ver o cerne de muitas questões e dilemas ligados ao planejamento pessoal.

É muito comum detectar olhares de “eureka!” nos participantes dos workshops quando colocamos as indagações acima em foco.

Quando escrevi sobre os passinhos básicos da dança da metafísica e o acreditar plenamente no que merecemos, me referi a segunda fase do planejamento pessoal que é justamente definir onde queremos chegar e como estaremos quando chegarmos lá.

A tão falada lei da atração só funciona para a crença profunda no que merecemos.

O que realmente acreditamos merecer está diretamente relacionado com o que cremos serem nossos valores.

Se alguém considera “vida saudável” como um valor pessoal, mas fuma e bebe desenfreadamente e não toma atitudes para parar, não pode esperar muito de um planejamento para um futuro com saúde e disposição, muito menos uma aposentadoria como atleta Máster de natação em eventos pelo mundo. Não há lei da atração que possa dar jeito nisso.

Se não ajo consistentemente alinhado com um valor, é realmente um valor?

Se não ajo consistentemente de forma alinhada, mudo o valor ou a maneira de agir?

O que escolho fazer para ser mais consistente e alinhado?

São perguntas importantes que podem mudar radicalmente nosso modo vida e trazer uma paz interior instantânea e duradoura.

Nossos atos e palavras são o que as pessoas observam e escutam. Eles precisam estar alinhados com os valores que escolhemos. E não tenha dúvida que estarão, se nossos corações e mentes realmente acreditarem nesses valores.

Uma vez identificados os valores individuais e devidamente alinhados com ações e pensamentos, podemos visualizar o que queremos no futuro. É a fase de definição de nosso objetivo. Essa definição dever ser concisa, em uma frase curta, mas abrangente o suficiente para englobar nossos valores.

Quando procuramos viver alinhados com nossos valores, significa que trabalhamos na direção de nosso objetivo. Pensamos, sentimos e agimos de forma consistente.

Nossa comunicação com os outros é clara, consistente e menos complicada devido à conexão entre nossas ações e nossos valores.

Inevitavelmente nos sentimos confiantes, confiáveis, mais alegres e menos estressados.

Viver nos tempos atuais significa ter que lidar com constantes e rápidas mudanças.

Não há duvida que essas mudanças sejam inevitáveis, a única escolha que temos é a de querer ou não influenciar essas mudanças.

Planejamento pessoal com base em valores individuais é uma maneira de preparar para influenciar essas mudanças.


Leve na mala seus valores verdadeiros.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Marco - Metafísica bombando!

Hoje é um marco de reconhecimento do poder do querer e do achar-se merecedor.
Em fevereiro de 2007, recém nascido Hoffmaniano, eu vagava pelo carnaval do Rio feliz da vida nos bloquinhos da cidade, com meus amigos e com a carta de intenções que tinha escrito na Serra da Moeda ainda crescendo na fôrma antes de levar ao forno.

A carta cresceu e virou manifesto. Veio o Pan 2007 e os planos foram ficando mais audazes.

A [C21+logo.bmp] nasceu em 02 de janeiro de 2008, desfilei no Salgueiro como planejado (mas não acreditei o suficiente) e o escritório ficou pronto exatamente no dia e local que imaginamos (e olha que nem conhecíamos o local onde seria). Adotei como um de meus valores a audácia : “o planejamento pode ser minucioso, mas a execução deve ser audaciosa”.


Leve na mala audácia.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Save The Night

Simplicity at it's best! Nothing too deep.
Gravaçãozinha chulé. Mas enquanto o não rola um estudio...



Let's delay our misery.....Until the day we die!

Leve na mala musicas que te fazem bem!!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Trilha Sonora

A música eu já conhecia há tempos mas toda noite quando voltava pro meu quarto no Hoffman me vinha a trilha sonora, ecoando quase que subliminarmente. Parei e resolvi deixar fluir do jeito que vinha invadindo a mente... saiu isso aí. Quem nunca ouviu Little By Little do Groove Armada pode conferir que vale a pena. Se quiser é só pedir que eu mando. Não é uma tradução, tampouco uma versão...só uma simples interpretação.

Desista da dor, desista do desamor;
Entregue, se entregue hoje;
Se doe;
Hoje, agora, já;
Quem sabe já estamos em nosso caminho;
Talvez até tenhamos ido longe demais;
Talvez devamos diminuir o ritmo;
E simplesmente estar onde realmente estamos;
Onde realmente nos encontramos, agora;
Hoje, tente viver hoje.
Aos poucos e pouco a pouco;
Acredite, não há outra maneira.


Leve na mala o agora

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Aborígine trouxe tesouros da Serra da Moeda

“Tesouros na verdade não são o que encontramos pelo caminho. São aqueles que fazemos” Amyr Klink – Linha-d’água.

Em janeiro de 2007 fiz Processo Hoffman. Para celebrar o ano I do agora cidadão Moedense, esse vai ser um mês comemorativo.

DESCASCANDO A REALIDADE

A MENTIRA

Liberta do padrão, começando a fazer mais sentido, minha vida vai seguindo um novo rumo. Nas pequenas coisas, nas conversas, no impulso de se posicionar bem, querendo esconder o medo e maquiando meus desejos e falta de confiança.

Não mais! Agora a verdade impera, a autoconfiança governa, a Criança se aventura, o Intelecto age, o Corpo acompanha, a Essência guia.

E o Guia aplaude.


A ARROGÂNCIA

Morta e enterrada a arrogância, cedo espaço à humildade, invadindo minha Dualidade. Nas resistências às críticas que me armavam até os dentes, na proteção do erro, na insegurança dos passos, atacando como defesa, maquiando os sentimentos.

Não mais! Agora a humildade está plantada, regada pela compaixão. A Criança é o jardineiro e cuida, o Intelecto fertilizante dá a força, o Corpo como a terra acolhe, a Essência ilumina.

E o Guia aplaude.


A REJEIÇÃO

Que venha a rejeição pois já não me afeta. Deixou se ser o fantasma que fantasiava em minhas agonias. Encaro-a com naturalidade e desapego. Já existia nos primórdios da humanidade e não foi inventada pra mim. Impedia de crescer, de amar de me abrir e de me dar prazer.

Não mais! Agora a espontaneidade flui, desbloqueando todo medo, com a Criança confiante, o Intelecto audaz, o Corpo fortalecido, a Essência radiante.

E o Guia aplaude.


A TIMIDEZ

Formada pela corrente da arrogância, unida à mentira e medo de rejeição, se desmascara agora claramente. Enterrada a arrogância e brotada a humildade, expandem-se as fronteiras do império da verdade, fortalecendo a governança da autoconfiança. Intensifica-se o fluxo de espontaneidade.

Eureca!!!!

A Quadrinidade em marcha, a Criança amadurecendo, o Intelecto amigo e fiel apoiando, o Corpo saudável acompanhando, a Essência permeando e conduzindo.

E o Guia agora se despede – Feliz jornada, feliz jornada!

Hoje nasceu uma grande amizade que se chama minha dualidade!

Serra da Moeda, 28 de janeiro de 2007.

Leve na mala seu kit de fazer tesouros.